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Por que medir conteúdo só por acesso é um erro — e o que considerar no lugar disso

Medir conteúdo no blog

A métrica mais usada para medir conteúdo é também a mais superficial. 

E, no marketing técnico e B2B, confiar apenas no número de acessos pode desviar completamente a estratégia. 

Neste artigo, vou mostrar o que realmente deve ser avaliado quando o objetivo é gerar autoridade e impacto comercial.

O problema não está no tráfego, mas na dependência dele

Tráfego é uma métrica tentadora.

Ela aparece facilmente no Google Analytics, gera gráficos bonitos, parece indicar resultado — e permite mostrar crescimento de forma rápida.

Por isso, é comum que gestores de marketing e agências usem o número de acessos como principal indicador de sucesso de um conteúdo.

Mas é aí que mora o erro.

O acesso, por si só, não informa nada sobre o impacto real daquele conteúdo.

Ele apenas indica que alguém clicou. Nada mais.

Não diz quem era, o que buscava, se leu até o fim, se entendeu, se avançou, se teve qualquer intenção de seguir em frente com sua empresa.

A consequência é grave: estratégias inteiras passam a ser moldadas por um critério que não mede o que realmente importa.

Conteúdo técnico e B2B exige outro tipo de leitura e avaliação

Se sua empresa atua com vendas consultivas, soluções técnicas ou serviços complexos, o papel do conteúdo é muito mais do que gerar tráfego.

Ele deve:

  • Sustentar sua proposta de valor com profundidade
  • Ajudar o lead a entender por que sua solução custa mais, entrega mais ou exige mais critério
  • Antecipar dúvidas que surgiriam em uma reunião comercial
  • Apoiar a decisão do cliente, mesmo que ele já tenha lido sobre outras alternativas.

Esse tipo de conteúdo não tem volume como prioridade.

Ele tem clareza e utilidade como missão.

E aqui está a chave: conteúdo de autoridade gera movimento qualificado, não massa aleatória.

Se 200 pessoas leem um artigo técnico e 4 delas solicitam uma reunião, esse conteúdo foi infinitamente mais útil do que outro que recebeu 10 mil acessos e nenhum contato.

A armadilha do conteúdo que “performou” — e não ajudou em nada

Quando acesso vira o principal objetivo, as decisões de pauta e abordagem se distorcem.

A equipe começa a buscar temas amplos demais, palavras-chave com volume alto, assuntos populares no momento.

O resultado é um conteúdo genérico, raso e substituível — exatamente o oposto do que se espera de uma empresa que vende complexidade, tecnologia ou critério.

Mais do que isso: o conteúdo se transforma em algo feito para o algoritmo, não para o cliente.

Esse conteúdo:

  • Atrai pessoas que não têm perfil para comprar
  • Ocupa o tempo do time interno sem gerar retorno comercial
  • Gera relatórios bonitos — mas nenhum avanço real.

Trata-se de uma ilusão perigosa: parecer que está tudo indo bem, quando na verdade a estratégia perdeu o foco.

Por que o número de acessos engana (mesmo quando é alto)

Acesso é uma métrica cega.

Ela mostra que houve uma entrada, mas não mostra:

  • Quem entrou
  • O que buscava
  • O que leu
  • O que fez depois.

Ela não indica qualificação, intenção nem profundidade.

E não mostra se aquele conteúdo teve alguma aplicação prática no processo comercial.

Um conteúdo pode ter milhares de acessos e, mesmo assim, não ter ajudado ninguém a decidir, nem sustentado nenhuma venda.

E isso precisa ser dito com clareza:

Se o conteúdo não apoia uma jornada real, ele não está cumprindo seu papel — mesmo que esteja sendo lido.

O que deve ser medido no lugar de tráfego

O problema não é olhar para o tráfego. É olhar só para o tráfego.

Existem quatro dimensões muito mais relevantes para avaliar se o conteúdo está, de fato, gerando impacto para a empresa:

1. Profundidade de consumo

Aqui, o que importa é saber se a pessoa leu o conteúdo com atenção.

  • Ela ficou tempo suficiente na página?
  • Rolou até o fim?
  • Voltou a esse artigo em outro momento?
  • Compartilhou com alguém da equipe?

Esses dados mostram nível de envolvimento.

E isso, sim, é um bom sinal de que o conteúdo está fazendo sentido.

2. Avanço de jornada

O conteúdo ideal muda o comportamento do lead.

Depois da leitura, ele pode:

  • Visitar outra página mais técnica
  • Acessar uma página de serviço
  • Solicitar uma reunião
  • Entrar em contato com o time comercial.

Mesmo que a conversão não ocorra imediatamente, o conteúdo funcionou como um catalisador de decisão.

3. Uso no processo comercial

Se o conteúdo é usado por SDRs, pré-vendas ou vendedores, ele tem valor real.

  • Serve como follow-up após uma reunião
  • Ajuda a responder uma dúvida técnica com profundidade
  • Funciona como argumento em uma negociação
  • Sustenta um ponto crítico da proposta.

Esse tipo de uso raramente aparece em relatórios — mas tem impacto direto no fechamento.

4. Potencial de reaproveitamento

Um conteúdo de autoridade pode e deve ser usado em múltiplos pontos da jornada:

  • Como post no LinkedIn
  • Como anexo em uma proposta
  • Como argumento para treinamento interno
  • Como exemplo de aplicação técnica em uma conversa com o cliente.

Quanto mais vezes um conteúdo é útil, mais valor ele tem — mesmo que o tráfego original tenha sido modesto.

Um cenário possível — e cada vez mais comum

Imagine este caso:

Uma empresa de engenharia publica um artigo técnico, explicando os critérios usados para adotar uma solução menos óbvia — mas mais estável e econômica no longo prazo.

O artigo recebe 400 acessos em três meses. Nenhum destaque em SEO, nenhum pico no Analytics.

Mas o comercial começa a usar esse conteúdo em propostas. Envia para leads em fase de comparação técnica. Aponta o artigo como forma de mostrar critério, e não só preço.

Dois leads citam o conteúdo como fator de confiança. Ambos fecham contrato.

📌 O artigo passou despercebido no tráfego —
📌 Mas atuou como argumento no momento certo.

Quando você muda a métrica, muda a estratégia

Ao abandonar a obsessão por acesso e passar a avaliar conteúdo por profundidade, aplicabilidade e impacto, sua empresa muda também o que decide produzir.

As pautas ficam mais relevantes. O conteúdo se aproxima do comercial. As entregas ganham mais valor — não só mais volume.

Você sai do marketing para agradar algoritmo e entra no marketing que educa, convence e posiciona.

E o resultado aparece onde deve aparecer: na confiança do lead e na força do argumento de venda.

Conclusão — e convite

Métricas vazias geram conteúdo vazio.

Acesso, isolado, não mede nada além de um clique. 

E conteúdo técnico e estratégico não pode ser avaliado com esse tipo de régua.

Se o seu conteúdo já existe, mas não está sendo lido com atenção, usado em vendas ou citado por leads, talvez o problema não seja o conteúdo — mas a forma como ele está sendo avaliado e aproveitado.

✅ Diagnóstico gratuito

Se quiser revisar sua estratégia de conteúdo com uma visão mais crítica e aplicável, posso ajudar.

Ofereço um diagnóstico editorial gratuito, com foco em:

  • Impacto comercial
  • Clareza estratégica
  • Redefinição de prioridades de conteúdo com base em autoridade.

📩 Escreva para email@redatorhacker.com.

 

Rafael Geyger
Diretor da agência Redator Hacker.
Conteúdo técnico e estratégico para empresas B2B que vendem com inteligência.

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