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16/08/2019SEO WordPress: como configurar artigos de blog
Se você buscou por SEO WordPress, é possível até adivinhar uma de suas metas: ocupar o topo do Google com artigos de blog.
E não é preciso bola de cristal.
Esse é um desejo comum a todas as pessoas, marcas e empresas que movimentam seus próprios blogs, assim como para os redatores que pretendem alavancar os resultados de seus clientes.
Afinal, 95% dos usuários não passam da primeira página do buscador.
Para chegar e se manter entre os principais resultados, o WordPress é um dos gerenciadores de conteúdo mais indicados.
A facilidade da ferramenta conquista profissionais no mundo todo. Mas não é uma plataforma perfeita – assim como nenhuma outra é.
Por isso, neste artigo, você descobrirá como configurar seus artigos de blog e ficar mais próximo de atingir os seus objetivos de SEO.
SEO WordPress: configurando seus artigos
Dominar o SEO WordPress é parte imprescindível da sua estratégia.
Afinal, 70% dos usuários preferem conhecer uma empresa por meio de artigos em vez de anúncios pagos.
O número é expressivo, não é mesmo?
E ele só reforça a importância de um blog bem configurado, com textos otimizados.
Imagine ter um conteúdo superior, mas ficar atrás da concorrência por ter cometido um erro ao programá-lo na plataforma.
Melhor não correr esse risco.
Então, para ajudar você nessa tarefa, confira a seguir alguns pontos-chave para alcançar bons resultados com o SEO WordPress.
Avalie a escaneabilidade do seu texto
A escaneabilidade é uma técnica de formatação usada para que o leitor tenha uma boa experiência e consiga absorver as informações de forma simples e objetiva.
Também permite ao usuário avaliar, rapidamente, com um olhar panorâmico, o assunto a ser abordado e a estrutura do conteúdo antes de decidir se quer prosseguir com a leitura.
Repare que, ao longo deste artigo, diversas palavras estão em negrito.
Os títulos e subtítulos também carregam diferentes tamanhos de fonte.
Além disso, note como os parágrafos são mais curtos, e observe que o alinhamento do texto está à esquerda.
Todas essas características fazem parte da escaneabilidade.
Outros métodos incluem: uso de imagens, infográficos, bullets points, listas e hierarquia (títulos e subtítulos).
A escaneabilidade, embora seja atribuída à estética visual, tem um propósito maior: o de tornar a leitura mais fluida e facilitar a interpretação.
Uma dica para que isso seja feito da maneira mais adequada é formatar o texto direto no editor do WordPress.
Você não precisa usar a plataforma para escrever. Basta copiar direto do seu programa de texto preferido (como o Google Docs) e colar na ferramenta.
Preocupe-se em estruturar o artigo em H1, H2 e H3
A hierarquização do artigo com título e subtítulos é, também, uma estratégia de escaneabilidade.
No entanto, o assunto merece um tópico próprio, uma vez que tem impacto significativo nos resultados de SEO.
Se você utiliza o Word ou o Google Docs para formatar seus textos, é provável que faça a separação por estilos: Título 1, Título 2, Título 3 e assim por diante.
Na linguagem da internet, essa divisão é chamada de heading tags.
Daí vem os códigos que conhecemos: H1, H2 e H3:
- H1 – título do artigo
- H2 – subtítulos usados no texto
- H3 – subtítulos dos subtítulos.
Dependendo do conteúdo, os níveis podem ser até maiores.
Revise se a sua palavra-chave está presente no H1 e no primeiro H2.
Nos demais, se a inserção for natural, pode ser aplicada.
No WordPress, a marcação das heading tags precisa ser feita manualmente.
Somente o título é previsto como H1 de forma automática.
E atenção: nenhuma outra parte do texto pode receber a tag H1.
Cadastre links internos e externos
Como os nomes sugerem, os links internos apontam para outras páginas do seu próprio site ou blog. E, os externos, por sua vez, são endereços de outros domínios.
Ambos devem ser usados para otimizar ainda mais o conteúdo.
Para você ter ideia, as ligações que apontam para o site de uma empresa podem aumentar em até 97%.
O cadastro de hiperlinks no WordPress precisa ser feito manualmente, da seguinte forma:
- Selecione o termo que deverá carregar o link.
- Clique na opção “inserir/editar link” (ou pelo atalho Ctrl K)
- Cole a URL copiada (do endereço que você quer garantir o direcionamento).
- Marque a caixa de “abrir link em nova aba”.
- Conclua a ação.
Preencha as meta tags (título e descrições)
Preencha com atenção os campos de título e descrição.
Eles possuem indicações que, se cumpridas rigorosamente, aumentam a qualificação dos artigos para ranqueamento.
O título e a descrição são as informações que vão aparecer nos resultados de pesquisa dos buscadores.
Eles ajudam o Google a identificar o assunto do seu artigo.
Crie textos chamativos e não se esqueça de usar as palavras-chave.
Preciso mesmo do plugin Yoast no WordPress?
Não há como falar em SEO WordPress sem mencionar o plugin Yoast.
É bem provável que você já tenha ouvido sobre ele ou talvez recebido a recomendação para instalá-lo.
Porque muita gente acha que uma boa estratégia de SEO depende do Yoast. Não é verdade, embora o plugin tenha o seu valor.
O que ele faz, basicamente, é escanear seu conteúdo e estabelecer se o texto cumpre com os parâmetros recomendados como boas práticas de SEO, visando o melhor ranqueamento possível no Google e outros buscadores.
Verifica, por exemplo, a presença da palavra-chave em campos específicos, a densidade de repetições dela, se há links internos e externos, entre outros fatores.
É bastante útil, portanto, especialmente por apontar sugestões para tornar o conteúdo ainda mais otimizado.
Cabe destacar que o próprio WordPress disponibiliza uma série de funcionalidades que contribuem com esse objetivo.
São alternativas ao Yoast SEO.
Contudo, essa é uma ferramenta mais amigável, intuitiva e descomplicada mesmo para usuários iniciantes.
Para uma experiência mais completa no seu SEO WordPress, portanto, vale a pena instalar.
Mas com ressalvas.
Use o Yoast com moderação
Quem usa o WordPress com Yoast gosta de ver as suas marcações todas em verde.
São um sinal de que o plugin considera o artigo como perfeito para o SEO.
É diferente de quando há alguma sinalização em amarelo ou vermelho.
Você se sente angustiado quando o Yoast não está todo verdinho? Pegue leve na autocrítica.
Acontece que alguns dos seus parâmetros são discutíveis e não devem ser tomados como regra.
Por exemplo, a ferramenta qualifica textos com 300 palavras como um tamanho adequado.
E não é.
Não significa que só o maior texto vence a corrida por espaço na primeira página do Google.
Mas como a ordem do buscador é fugir do conteúdo superficial, as chances de bom ranqueamento com um texto de 300 palavras são poucas, para não dizer nulas.
Hoje, o tamanho médio de um artigo no top 10 é de 1.447 palavras.
Mas as objeções ao Yoast não ficam por aí.
A exigência quanto a palavras de transição, por exemplo, podem prejudicar a experiência de leitura e truncar o texto.
Apesar disso, são requeridas pelo Yoast justamente como fator que contribui com a legibilidade.
O que você precisa entender é que a avaliação do plugin é objetiva e mecânica.
E, em SEO, embora haja a necessidade de seguir regras básicas, o conteúdo é que conta.
O robô do Google trabalha de forma humanizada. Para que um artigo seja bem posicionado, ele deve responder às intenções de pesquisa.
Essa, sim, deve ser sempre a sua prioridade.
Conclusão
Os resultados de pesquisa no Google para um artigo otimizado podem aumentar em 74%.
Por isso, é muito importante adotar essas estratégias de configuração no SEO WordPress para o seu blog.
Tenha sempre em mente que, além das formatações, você precisa oferecer conteúdos originais e que atendam às dúvidas do usuário.
O planejamento é uma etapa fundamental nesse processo.
É necessário estudar o público-alvo, estruturar palavras-chaves e contar com pautas adequadas às intenções de busca, além manter um cronograma de publicação.
Tais ações fazem parte tanto do método ensinado a produtores de conteúdo no curso Redator Hacker quanto do dia a dia dos clientes de nossa agência.
E você, quais técnicas considera como as melhores para se dar bem no SEO WordPress? Compartilhe conosco nos comentários!
Por Vanessa Costa