O 99Freelas é hoje a maior plataforma freelancer do país.
No momento, apenas entre redatores, há em média um projeto a cada 2.364 profissionais cadastrados nela.
Tem oportunidades interessantes, mas restritas aos melhores.
Quem não se habilita ao desafio acaba apenas como mais um número em meio a milhares de outros freelancers sem trabalho.
Só que essa não precisa ser a sua realidade.
Então, neste artigo, você vai descobrir como o 99Freelas funciona, se vale a pena investir na plataforma e o que fazer para se dar bem nela.
O 99Freelas é uma plataforma para contratação de freelancers para trabalhos diversos.
Além de produtores de conteúdo, há profissionais das áreas de design, tradução, fotografia, vendas e marketing, suporte administrativo, direito e leis, engenharia e arquitetura, serviços empresariais e desenvolvimento web.
Juntando todas elas, há 1.146.194 freelancers cadastrados.
Se considerarmos apenas redatores freelancers, eles somam 167.125.
São quase 15% de todos os profissionais hoje cadastrados na plataforma.
É muita gente interessada em uma carreira que possibilita maior autonomia ao profissional.
O 99Freelas funciona de forma bastante simples e intuitiva, seja pelo site ou a partir do aplicativo, no momento disponível para dispositivos Android.
Confira agora o que você precisa fazer para começar a usar a plataforma agora mesmo.
Para usar a ferramenta, o cadastro é gratuito. Basta acessar o site e clicar no link Cadastre-se, localizado em sua área superior.
Depois disso, é preciso criar o seu perfil, inserir habilidades, competências, experiências, portfólio e o que mais julgar importante e interessante para os clientes conhecerem.
Como opção, você pode importar suas informações diretamente do Facebook ou LinkedIn.
Criado o perfil, já é possível ir em busca de vagas, se candidatando gratuitamente a elas.
Você deve procurar por projetos que reúnam as características que casem com suas habilidades.
No caso do redator freelancer, vá na aba Projetos, depois em Buscar projetos e selecione como área de interesse Escrita.
Para resultados mais efetivos, selecione a subcategoria Redação e, eventualmente, Jornalismo ou Copywriting, dependendo da sua especialidade.
Com essas especificações, no momento, há 94 projetos abertos, aguardando propostas.
Em 39 deles, o cliente deseja por freelancers iniciantes. É característico de projetos que priorizam o menor preço.
Em outros 41 projetos, a busca é por freelancers intermediários, ou seja, o contratante aceita pagar um pouco mais em troca de maior qualidade.
Já nos 14 restantes, a contratação visa especialistas.
Para esse tipo de projeto, o preço importa menos do que a qualidade, que é a principal preocupação do cliente.
Caso o redator deseje produzir sobre um tema específico, como viagens, empreendedorismo ou marketing digital, é possível aplicar filtros e obter resultados mais precisos.
Você pode abrir e avaliar individualmente cada um dos projetos, que devem trazer uma descrição sobre o tipo de tarefa a executar.
Se houver dúvidas, o freelancer pode enviar uma pergunta ao cliente antes mesmo de fazer a sua proposta.
É só clicar em “Faça uma pergunta”, na área à direita da tela.
Caso o projeto já tenha recebido propostas de dois ou mais freelancers, você saberá o valor médio delas ao tentar se candidatar.
Nesse momento, você também descobre a duração média estimada por outros profissionais.
Veja na imagem abaixo que é aplicada uma taxa sobre os seus ganhos.
Ela varia conforme o plano escolhido, o que vamos explicar mais à frente.
Ao fazer a sua proposta, você deve informar a sua oferta e um prazo para a realização do job.
É aconselhável também preencher o campo Detalhes, no qual você se apresenta ao potencial cliente.
Se nada preencher, deixará de apresentar ao contratante razões para você ser o freelancer escolhido.
O campo Oferta final é preenchido automaticamente, somando uma taxa de 7% a 15% ao valor do seu trabalho.
Ela é devida pelo cliente, que precisa garantir seu pagamento de maneira antecipada, já com esse acréscimo.
Na prática, assim que você é escolhido, o cliente faz o pagamento e a ferramenta só o libera quando o job for concluído.
A taxa aplicada é uma forma de remuneração da plataforma, já que o envio de propostas é grátis.
No entanto, há limitações ao freelancer nesse formato. A principal delas é que ele só pode enviar propostas 24 horas após um projeto ser publicado.
A desvantagem, nesse caso, é que o projeto em questão pode já não estar mais disponível após esse período.
Isso não acontece se ele assinar o serviço.
O 99Freelas trabalha com três diferentes planos.
Veja um resumo deles:
Se quiser conhecer outros detalhes dos planos, vale dar uma olhada neste link.
Um bom parâmetro para atestar a confiabilidade de um site freelancer é conferir as queixas registradas contra ele no Reclame Aqui.
No momento, com nota de 7,9, sua reputação é considerada boa.
O número de reclamações é relativamente baixo, totalizando 143 em 12 meses.
Muitas delas se relacionam mais a desacertos entre clientes e freelancers do que a falhas na plataforma.
Quando isso acontece, é aberta disputa e a equipe do 99Freelas decide quem tem razão.
E o lado perdedor, é claro, sai descontente da experiência.
O que também pesa contra nesse sentido é a dificuldade de estabelecer contato com o serviço.
A seção está quase escondida em Ajuda > Central de ajuda > Enviar uma solicitação.
Mas o 99Freelas não deixa de ser confiável por isso.
Naquilo que mais interessa a contratados e contratantes, o mecanismo funciona bem.
Se toda a negociação ocorrer dentro da plataforma, o risco de prejuízo financeiro é mínimo.
Afinal, o cliente é obrigado a garantir o pagamento antes de o trabalho ser iniciado, enquanto o freelancer só recebe se entregar tudo conforme combinado.
É importante que o freelancer saiba que essa não é a única plataforma disponível para conseguir jobs.
Para quem deseja ter clientes fora do Brasil e receber em dólar, inclusive, pode ser uma boa utilizar o Freelancer.com ou o Workana.
O ponto fraco desses outros sites freelancers é o menor número de projetos, o baixo índice de resposta dos clientes e a usabilidade das ferramentas, que se mostra mais intuitiva no 99Freelas.
Mas não se pode dizer que essa é uma plataforma perfeita. Longe disso.
Entre seus aspectos negativos, está a quase obrigatoriedade de fazer o plano Premium, já que o modo gratuito limita muito as possibilidades ao freelancer.
Também é preciso considerar que o prazo para pagamento é muito extenso.
No início do trabalho, chega uma mensagem informando que o cliente garantiu seu pagamento, o que leva a crer que você vai receber tão logo conclua o job.
Mas não é o que acontece, pois o pagamento pode levar até mais de dez dias para ser depositado na sua conta bancária – e você só fica sabendo disso após entregar o serviço realizado.
Além disso, a taxa, que é justa, por vezes se torna um obstáculo para a contratação.
Embora ela seja devida pelo cliente, pode ser de bom senso absorvê-la no preço que estipular a ele.
Isso diminui os ganhos do freelancer, mas talvez sirva como argumento para fechar o job.
Agora que já conhece o que é e como funciona o 99Freelas, você vai descobrir quais são os segredos para conseguir clientes em quantidade e em qualidade através da plataforma.
É impensável ganhar dinheiro com o 99Freelas sem o plano Premium.
É angustiante ser informado por e-mail sobre um job que parece perfeito para você, mas ter que aguardar 24 horas para se candidatar.
Isso sem falar que essa janela pode ser decisiva para você perder o trabalho.
Se você é um redator web e quer ganhar a vida escrevendo, faça logo o plano anual, que é mais vantajoso na comparação com o mensal.
Você tende a recuperar o investimento nos primeiros projetos que realizar.
Caso ainda não tenha entendido, o 99Freelas é uma plataforma para contratar e ser contratado como freelancer. Não é uma rede social.
Portanto, a foto que usar na identificação do seu perfil precisa passar uma imagem profissional.
Não é exigida uma expressão sisuda, como a que nos pedem em documentos como RG ou CNH. Mas não apele.
Nada de avatar no estilo anime, foto sem aparecer o seu rosto, do seu personagem favorito, fazendo careta ou qualquer coisa que não contribua com seus objetivos.
Optar pelo básico é muito melhor.
Você pode se considerar um especialista, mas ainda assim vai receber no seu e-mail alertas de projetos voltados a freelancers iniciantes.
Com raríssimas exceções, eles não valem a pena.
Até você ter essa mesma percepção, vai abrir alguns projetos, quem sabe até interagir com os clientes.
É o que basta para identificar que eles só querem alguém que faça quase de graça o que não têm tempo, paciência ou a mínima capacidade de fazer.
Em geral, são clientes que ainda não identificaram que um conteúdo de alta qualidade e otimizado em SEO (Search Engine Optimization) é a única estratégia que dá certo no Google.
Os projetos voltados a redatores intermediários são aqueles que dão mais trabalho.
Talvez você se depare com clientes que acham que desejam pagar mais, porém desconhecem qual seria esse “mais” e fogem ao serem apresentados a ele.
Por outro lado, podem ser clientes que desejam especialistas, mas não informaram essa opção acreditando que redatores com essa característica têm um custo impraticável.
Se você está começando agora, é preciso observar os projetos e analisar um a um.
Veja como o projeto é descrito, quem é o cliente e busque elementos que indiquem a viabilidade de fazer uma proposta.
Se, ao contrário, perceber que o projeto em questão está mais para quem deseja iniciantes, passe a vez.
Se, no caso de iniciantes, talvez 1% dos projetos valha a pena, quando o cliente pede especialistas, é provável que a sua margem de interesse suba muito.
É bem difícil um cliente se enganar e solicitar especialistas quando seu foco está mais no preço do que em outro fator.
Se o projeto vem com esse selo, é grande a chance de que exista real interesse do contratante em ter o melhor serviço possível.
Isso é ótimo para um produtor de conteúdo qualificado.
Nesse tipo de projeto, os clientes não costumam sequer avaliar propostas muito baixas, por julgar que o profissional com tais valores não pode entregar o que eles desejam.
São clientes que já entenderam que o barato sai caro.
É exatamente o oposto do que ocorre no caso de jobs com perfil voltado a iniciantes.
Mas como toda regra tem exceção, vale fazer uma análise crítica do projeto antes de enviar sua proposta ou interagir com o cliente.
Muita gente (muita mesmo) se irrita com o 99Freelas em razão de propostas absurdas que encontra lá.
Veja só um exemplo:
“5 artigos de 1000 palavras cada.
Entrega até amanhã ao meio dia (máximo 14h)
Já tenho os temas.
Preço máximo pago por cada artigo é de 15 reais.
O tema é relacionado a locução (porém nada técnico)
Só mande propostas se puder cumprir o prazo e aceitar o valor.”
O cliente em questão está no direito de fazer a proposta, assim como todo o freelancer tem direito de ignorar tal projeto.
Não dá para sequer chamar de projeto, pois já estabelece um valor (baixo) e um prazo para entrega (curto).
É agressivo, desrespeitoso até, mas sempre há quem aceite e se candidate (foi o caso).
Só que não vale a pena fazer um print e ir às redes sociais, postar no Vagas Arrombadas e perder seu tempo debatendo com outros freelancers sobre esse escárnio.
Esse tipo de job é a prova de que o cliente nem sempre tem razão.
Não dá para duvidar da inteligência dos clientes.
Aliás, nem é preciso de grande esforço para identificar quando um freelancer se candidata a tudo, sem critério algum.
Basta visitar outros projetos publicados, o que é uma atitude saudável por parte do cliente, para perceber que lá está ele, se candidatando e não tendo a sua proposta aceita.
Aos olhos dos contratantes, pode parecer desespero e despreparo. Isso sem falar na falta de foco.
Para o freelancer, é só mais uma ação a resultar na perda de tempo. Efetividade e eficácia zero.
O Ctrl+C Ctrl+V pode lhe custar boas oportunidades.
Você até pode ter uma mensagem padrão para enviar aos clientes em suas candidaturas, mas dê um toque de personalização a cada proposta que fizer.
Enviar um texto copiado de outras propostas é uma das piores formas de enfrentar a concorrência.
Todo cliente deseja um atendimento personalizado, se sentir único e perceber o freelancer realmente envolvido com seu projeto e apto a prover a solução que ele precisa.
Se ele identificar que você não pode investir nem um minuto no relacionamento com ele, com quem acha que vai fechar o job?
Tão ruim quanto apresentar aos clientes uma mesma mensagem de boas-vindas é não escrever nada.
Muitos freelancers optam pela objetividade excessiva: só registram o valor e o prazo para entrega do job e nem um “olá” escrevem na mensagem.
Quem segue por esse caminho talvez não esteja acostumado a vender seus serviços. A objetividade do contato é importante, mas com limites.
Uma consequência possível de quem envia propostas como se as jogasse no ventilador é acabar se candidatando a um job pelo qual não tem interesse real.
Por exemplo, você detesta o assunto “finanças”, mas enviou uma proposta para um cliente que deseja 10 textos sobre investimentos.
Se ele aceitar, imagine só o problemão que terá arrumado.
Caso volte atrás, manchará a sua reputação na plataforma. Caso entregue um conteúdo de qualidade ruim, também.
Ser um freelancer prolixo é tão ruim quanto aquele que nenhuma mensagem escreve ao cliente.
Se o projeto pede conteúdo otimizado em SEO, o seguinte trecho muito mais atrapalha do que ajuda na sua candidatura:
“Sou proficiente em inglês (estudei / morei em Londres e em Melbourne por anos) e tenho conhecimentos avançados em espanhol.”
É ótimo que o redator seja tão qualificado assim, mas as implicações práticas para o job são nulas.
Se o projeto pede tais competências, aí a coisa muda de figura.
Veja mais um exemplo de blá, blá, blá desnecessário, um típico caso em que o menos é mais:
“Os textos elaborados por mim são resultado de um prévio estudo fundamentado na Lingüística, essa análise prévia que se utiliza das ferramentas que essa ciência disponibiliza, é que irá identificar qual abordagem, termos, palavras, expressões e caracteres, devem ser utilizados, e quais devem ser evitados para garantir a aproximação do leitor e guiá-lo de forma correta até a intenção desejada.”
Você se surpreenderia se descobrisse a quantidade de freelancers que enviam propostas diferentes das especificações do projeto.
Mas pode ter certeza de que dez em cada dez clientes reclamam disso, ainda que tenham um escopo bem definido.
Nos jobs de produção de conteúdo, um erro clássico é ignorar o tamanho solicitado.
Se o projeto é para artigo de 3.000 palavras, por exemplo, você não deve enviar uma tabela de preços com seus valores para 500, 800 ou 1.000 palavras.
Se fizer isso, passa a impressão de que não leu o projeto, ou não revisou o que escreveu.
Poucas coisas desanimam mais o cliente do que perder tempo com um freelancer que “se enganou” na proposta.
A falta de atenção com o que escreve é um péssimo sinal.
E nem estamos falando dos erros de português, que contribuem bastante negativamente, mas de freelancers que enviam a proposta por um valor, mas depois o alteram.
Isso ocorre, por exemplo, quando o candidato faz uma proposta de R$ 30, mas decide elevar para R$ 100 ao ser contatado pelo cliente. E ainda em um português mais ou menos, como neste caso:
“Topo sim fazer um artigo teste, mas terei que reajustar o preço cobrado, devido os tamanhos dos artigos.”
Por falar em artigo de teste, é sempre importante entender que todo o trabalho merece ser remunerado.
Não é por que você fará um teste que não deve receber por ele.
Propostas de texto grátis são indecentes. E fica ainda pior quando o cliente a coloca como uma condição para a contratação.
Por outro lado, também não cabe ao freelancer oferecer um primeiro job gratuito, ainda que seja pequeno.
Isso não é argumento de venda. É desvalorizar-se como profissional.
Não poder mostrar os seus melhores trabalhos é um obstáculo para conseguir os primeiros clientes no 99Freelas.
Isso pode acontecer se você não tiver o que mostrar, mas também se possui contrato de confidencialidade com seus atuais clientes.
Especialmente no início, então, sem ter um projeto desenvolvido pela plataforma e sem ser avaliado como freelancer, pode ser difícil convencer quanto à entrega daquilo que prometer.
Se o cliente se interessar, mas usar esse argumento, a dica é contra-atacar.
Pergunte a ele quanto quer pagar para que você possa mostrar o valor do seu trabalho.
Talvez você ouça uma proposta abaixo da sua, quem sabe metade do valor. Aí é preciso avaliar se vale a pena ou não aceitar.
Pode estar aí a sua primeira avaliação no 99Freelas e um cliente fiel para outras demandas.
Outra possibilidade é a de negociar fora da plataforma. Ou seja, o cliente paga diretamente a você.
Não é recomendável pelos riscos que isso implica, embora você possa combinar as regras antecipadamente.
O que acabamos de falar na dica anterior é pontual para reforçar a necessidade de acreditar no próprio potencial.
É extremamente importante ser autoconfiante ao se dirigir ao cliente, de modo a transmitir a ele a segurança que precisa.
Não se trata de prometer o que não pode entregar, nem de se julgar perfeito.
Nós, redatores freelancers, nos consideramos prontos até que um próximo desafio surja e imponha novos obstáculos.
Você jamais será perfeito, mas deve sempre fazer o melhor possível.
A boa notícia é que a nossa atividade permite o aprendizado constante.
Se você não tem restrições contratuais e puder montar um portfólio completo já no perfil, assim o faça.
Mas não pare por aí.
Ao enviar a sua proposta, se tiver algum conteúdo produzido no nicho explorado pelo cliente, envie o link, mesmo sem ele pedir.
Acredite: isso faz toda a diferença.
É dessa forma que você vai comprovar ao cliente logo no primeiro contato ser o profissional certo para suprir a sua demanda.
Só não encha a caixa de e-mails dele com materiais irrelevantes.
Seu trabalho de conclusão de curso pode ter ficado lindo, mas não serve para conseguir jobs como freelancer.
De nada adianta ser autoconfiante se levar o cliente a acreditar em uma falácia.
Como o “papel” aceita tudo, freelancers têm o hábito de enaltecer as suas habilidades para além do que podem entregar.
E isso pega muito mal, pois o cliente se sente enganado.
Veja alguns exemplos:
A promessa: “Ofereço um serviço sem igual por preços bastante acessíveis.”
A realidade: Serviço comum, preço comum.
A promessa: “O conteúdo é otimizado com as técnicas mais eficientes de SEO.”
A realidade: Mal sabia o que é um H2.
A promessa: “Preso pela qualidade e rapidez”
A realidade: Não conseguia atender aos prazos estabelecidos em conjunto.
A promessa: “Eu posso entregar artigos perfeitos, épicos.”
A realidade: Sequer conseguia entregar um artigo.
Não importa quais foram as razões que o levaram a quebrar a promessa feita ao cliente.
Se você falhou, admita o erro e apresente motivos para a parceria continuar.
Entenda que problemas todos temos.
Não é culpa do cliente se teve que levar o cachorro no veterinário, se a sua avó que mora no interior ficou doente, se você entendeu o prazo errado ou se teve qualquer tipo de imprevisto.
Isso não interessa ao cliente. Ele quer resultados.
Não adianta reclamar que o cliente é pouco compreensivo se você o deixa sem notícias por quase uma semana e, depois, reaparece dizendo que teve problemas.
Como lembramos no tópico anterior, todos nós sofremos com imprevistos no dia a dia.
A única forma de ele deixar passar é se você o contatar antecipadamente, informar a situação e já ter em mente um plano para que o trabalho não seja afetado.
Seja transparente ao expor a situação, pois isso é importante para cultivar um relacionamento duradouro.
Quer perder um cliente? Deixe-o sem resposta, ignore seu e-mail, não retorne a mensagem no WhatsApp ou Skype, nem atenda o celular.
É muito mais fácil, prático e rápido do que conquistá-lo.
E isso vale para qualquer momento, seja na fase de negociação, durante a realização do job ou após a entrega do texto, para revisão e ajustes.
A comunicação é parte essencial do trabalho do freelancer, mas muitos profissionais esquecem disso.
Errar o nome do cliente é algo tão amador que nem deveria ser citado, mas ainda há quem não dê a devida atenção ao que acabamos de destacar: a comunicação.
Outra grande preocupação é com o relacionamento.
Por mais rude que o seu cliente seja, lembre-se do seu ex-chefe e responda com cortesia, educação e bom senso.
O cliente pode errar, mas o seu papel não é apontar as falhas dele, nem justificar as suas condutas com base nisso.
A vida de freelancer não é feita somente de bons momentos.
Você será testado em situações adversas e, conforme lidar com elas, pode ganhar ou perder pontos como profissional.
Reclamar da pauta, da palavra-chave ou do tamanho do artigo são condutas mais comuns do que se pode imaginar, muito além do aceitável.
Em parte, isso tem origem na arrogância comum a bons redatores. Mas entenda que, na relação com o cliente, você é o subordinado. Então, desça do pedestal.
Você não pode se julgar dono da verdade por ter três anos de experiência com artigos para blogs, como se isso fosse tão impressionante assim.
Se o cliente publica um projeto claro, com especificações bem definidas, ele quer receber propostas e não “conselhos” para alterar o job.
Apresentar objeções ao trabalho só faz parecer que você não quer realizá-lo.
Pode ser uma desculpa motivada por preguiça, incapacidade ou total incompetência.
Seja qual for a resposta, você perderá o cliente.
Em muitos casos, seu cliente já tem uma bagagem suficiente para lhe trazer ensinamentos e ajudá-lo a crescer como profissional.
Caso ele se disponha a fazer isso e ofereça um feedback sobre o seu trabalho, sinta-se honrado e agradeça pelo cuidado que ele teve com você.
Um dos piores comportamentos por parte do redator é acreditar que já sabe tudo, que nada tem a aprender e evoluir com aquele que contrata o seu trabalho.
Veja bem, talvez você não saiba exatamente com quem está falando.
Pode ser com alguém que já tenha milhares de artigos produzidos.
Aproveite a oportunidade e torne-se um produtor de conteúdo melhor.
Lembre-se da dica de número 18, sobre não prometer o que não pode cumprir, pois ela se aplica perfeitamente aqui.
Muitas vezes, na sede de conseguir mais clientes e não deixar passar uma oportunidade, o freelancer segue se candidatando em novos projetos.
É uma atitude válida para não ficar sem jobs, mas se o trabalho exigir sua atenção imediata, o melhor é deixar passar.
Você não pode correr o risco de assumir demandas simultâneas e prejudicar a qualidade de alguma delas.
Se isso acontecer, vai acabar perdendo o novo e também o antigo cliente.
Na hora de precificar, há dois critérios importantes que todo redator freelancer deve considerar, mas que valem também para outras atividades profissionais.
O primeiro deles é a qualidade que entrega.
Essa é uma análise subjetiva, mas necessária.
Você precisa responder sinceramente qual nota o seu texto recebe hoje, na comparação com os melhores do mercado.
O segundo é o prazo, ou seja, o tempo que você leva para produzir esse mesmo texto.
Para encontrar essa resposta, vale conversar com colegas e tentar identificar a média do mercado.
Se você for levemente melhor e mais rápido que a média, pode cobrar um pouco mais.
Por outro lado, se ainda tem bastante a evoluir, tanto na qualidade quanto nos prazos, pegue leve no preço.
Essa é uma equação difícil, que só você pode responder.
Mas é inegável que o mercado funciona como balizamento. Então, não deixe de observar o que acontece nele.
Na linguagem comum aos freelancers, aquele que cobra um preço muito baixo por seus artigos está se “prostituindo”.
Mas a comparação ideal talvez seja com um leilão, no qual o profissional é o objeto à venda.
Saiba que o mercado está pronto para explorar todo o tipo de freelancer, privilegiando a mão de obra barata.
Vamos tomar como exemplo os redatores, mais uma vez.
Há uma plataforma que contrata freelancers que anuncia artigos de até 1.200 palavras por R$ 8,50.
Faça as contas: isso dá 0,007 por palavra.
Quanto disso sobra efetivamente para o redator? É exploração, não há dúvidas.
Você não precisa e nem deve fazer parte disso.
Jamais aceite pagamento inferior a R$ 0,01 por palavra. O ideal, mesmo para iniciantes, é começar com no mínimo R$ 0,02.
“Ah, mas assim vou perder para a concorrência”, você diz.
Entenda que você é também responsável por isso.
Somos nós freelancers que podemos regular o mercado e acabar com a exploração.
Se o preço baixo demais é um insulto ao redator, jogar seu custo lá em cima pode soar como uma tentativa de assaltar o cliente.
Como destacado antes, é preciso ter critérios claros na hora de precificar seus serviços.
O equilíbrio pode não ser fácil de alcançar, mas não dá para tentar empurrar propostas absurdas sobre o contratante.
Afinal, se ele fez o seu dever de casa, conhece o que o mercado pratica.
Pode cobrar mais de R$ 0,10 por palavra para produzir um artigo, talvez R$ 0,20 ou R$ 0,30?
Claro que pode, pois o mercado é livre.
Mas quanto mais alto o seu preço, maior a sua responsabilidade.
Se quer cobrar como uma agência de marketing digital, garanta que a qualidade seja a mesma que ela entrega.
Quando você olha para um mercado no qual disputa espaço com mais de 50 mil pessoas, é natural dar um frio na barriga e duvidar da própria capacidade de encarar o desafio e vencer.
Muitos desistem e ficam para sempre com aquele “e se…”.
E se eu tivesse insistido, tentado um pouco mais, enviado novas propostas, seguido as dicas daquele post que li no blog do Redator Hacker?
Não seja mais um a se arrepender de não ter tentado.
Quem deseja ganhar a vida escrevendo não pode se dar o luxo de lamentar os primeiros “nãos” que receber.
É preciso levantar a cabeça e seguir em frente.
O maior diferencial que um redator pode apresentar para encarar a concorrência e elevar a competitividade é a qualidade do seu texto.
Infelizmente, muitos desdenham da necessidade de evoluir, relativizam a obrigatoriedade de conhecer o marketing de conteúdo e dominar o SEO.
São eles os que mais enfrentam dificuldades de conseguir jobs.
Se a sua meta é trabalhar de onde quiser, escrevendo sobre o que mais gosta e ganhando bem por isso, a qualificação é uma etapa inadiável.
Nesse sentido, há uma oportunidade única.
O curso Redator Hacker é uma capacitação profissional inédita no Brasil, projetada para formar um seleto time de produtores de conteúdo especialistas em textos para a web.
Técnicas com as quais você nunca teve contato são ensinadas de modo a refletir uma evolução real na sua escrita.
Você confere nas aulas o caminho para levar seus artigos para o topo do Google, que é justamente o que deseja o cliente que o contrata via 99Freelas.
Neste artigo, você conheceu detalhes sobre o funcionamento do 99Freelas.
Também conferiu dicas valiosas que vão ajudá-lo a conseguir bons clientes na principal plataforma para freelancers do Brasil.
Se você seguir as recomendações deste guia, já dará um passo importante, mas pode ir além.
Que tal se juntar a um time seleto de redatores, que vai sair na frente da concorrência e ganhar a vida escrevendo sobre o que quiser?
Se você quer ser um freelancer de sucesso, marcar seu nome no mercado e conquistar a sua independência financeira, junte-se a nós e seja um Redator Hacker.
Automated page speed optimizations for fast site performance
5 Comments
Eu trabalho como freelancer e creio que esqueceu de mencionar outras plataformas como o http://jobfy.work
Oi Marcos. Obrigado pela contribuição com o post. Abraços!
triste…este site nem esta no ar…
Verdade, Cammile. Bem bacana a indicação do Marcos, mas também não consigo acessar o jobfy.work. E parece que não é uma questão temporária, pois está há bastante tempo fora do ar.
Olá amigos, sugiro fortemente o melhorfreela.com é como o “Trivago dos Freelas”, ele reuni os melhores sites e oportunidades em um único lugar, além de economizar um tempão na hora de buscar um #freela também auxilia nessa jornada com ferramentas e filtros para categorias.