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Marketing de conteúdo: como usar a informação para atrair clientes

marketing de conteúdo

O marketing de conteúdo está na linha de frente da divulgação de marcas e empresas na internet. 

Ele combina conteúdos relevantes e de alto valor às principais estratégias de marketing digital, transformando a informação em um poderoso ímã de clientes.

Afinal, os consumidores já não são mais convencidos por anúncios e banners que brotam a todo momento na tela: eles querem conteúdo útil de verdade, personalizado e pensado para suas necessidades. 

Quer entender como o marketing de conteúdo pode impulsionar seu sucesso online?

Então, leia até o fim e siga nossas dicas para aplicar na prática. 

Mas o que é marketing de conteúdo, afinal?

O guru do marketing digital Neil Patel diz que o marketing de conteúdo é contar histórias.

De fato, o storytelling é parte essencial da estratégia, mas é importante entender como isso se aplica no marketing. 

Vamos um pouco além:

“Marketing de conteúdo é uma estratégia de longa duração, baseada na construção de um forte relacionamento com os clientes…” (muito bom!)

“… conseguido através do fornecimento de conteúdo valioso, consistente e altamente relevante para eles.” (é isso!)

Agora sim, ficou claro do que estamos falando.

Outra definição útil de marketing de conteúdo é dada pelo Content Marketing Institute (CMI):

“Marketing de conteúdo é uma estratégia focada na criação e distribuição de conteúdo valioso e relevante para atrair e reter um público segmentado — e, por fim, levar o consumidor a uma ação lucrativa para a empresa”.

Nesse caso, a finalidade está mais evidente: usar conteúdo interessante e de qualidade para guiar o cliente pela jornada de compra e obter ações desejadas como um cadastro, um compartilhamento ou uma compra.

Essas informações podem ser entregues por meio de blog posts, ebooks, whitepapers, e-mails marketing, posts em redes sociais, podcasts, vídeos e qualquer outra mídia digital consumida online.

Logo, a base do marketing de conteúdo está em textos valiosos, consistentes e relevantes, que são disponibilizados nos mais diversos formatos — esse é o ponto-chave que toda empresa precisa entender.

Quando as empresas adotam o marketing de conteúdo como estratégia (e adotam muito, como falaremos mais adiante), elas desejam se aproximar do usuário e, sem que ele perceba, levá-lo a se tornar um cliente.

Para que serve o marketing de conteúdo

O marketing de conteúdo tem vários propósitos, mas podemos destacar os mais importantes:

  • Gerar leads (potenciais clientes) — toda vez que um visitante fornece dados pessoais e se cadastra na sua base, ele se torna um lead, e o próximo passo é a conversão para cliente no ato da compra
  • Segmentar conteúdos para personas (personagens semifictícias que representam o cliente ideal da empresa) 
  • Expandir a base de clientes
  • Gerar mais oportunidades de negócio online
  • Aumentar as vendas online (conversões)
  • Fidelizar clientes atuais da empresa 
  • Aumentar o reconhecimento de marca 
  • Melhorar a reputação da empresa e alcançar um determinado posicionamento no mercado
  • Educar, nutrir e engajar o público-alvo na internet.

Como você pode ver, é uma estratégia que atende aos principais objetivos de um plano de marketing digital.

Mas afinal, qual a diferença entre marketing de conteúdo e marketing digital? E o tal do inbound marketing?

Já vamos esclarecer esses pontos. 

Marketing de conteúdo x Marketing digital x Inbound Marketing

Você já deve ter se deparado com termos como marketing de conteúdo, marketing digital, inbound marketing e semelhantes.

Todos têm a ver com a promoção do seu negócio na internet e estão totalmente interligados, mas parecem confusos para quem não é profissional de marketing. 

Então, vamos explicar de forma simples o que significa cada um e qual a relação entre eles.

Para começar, o marketing digital é o termo “guarda-chuva” que engloba todos os outros, e indica basicamente as estratégias usadas para divulgar uma marca e promover produtos e serviços de uma empresa na internet — seja por meio de sites, redes sociais, anúncios pagos, conteúdos gratuitos, etc. 

Tudo que você faz para atrair clientes e tornar seu negócio conhecido online é marketing digital, desde um e-mail marketing até um post no Instagram.

Então, o marketing digital se divide entre dois tipos:

  • Inbound marketing: é o “marketing de atração”, composto por estratégias que buscam atrair e converter clientes usando conteúdo relevante. Tem como premissa evitar as “interrupções” da publicidade tradicional e se conectar com o público de forma orgânica, por meio de e-mail marketing, SEO (Search Engine Optimization), conteúdo em redes sociais, blogs, ebooks, webinars, etc. 
  • Outbound marketing: é o marketing tradicional, que promove marcas, produtos e serviços ativamente por meio de anúncios pagos em geral. No meio digital, corresponde à mídia paga conhecida como PPC (Pay Per Click), anúncios do Youtube, banners, pop ups e outros formatos de publicidade paga e links patrocinados.

Como você deve imaginar, o marketing de conteúdo ganha destaque dentro do inbound marketing, como uma das estratégias mais usadas para atrair e conquistar clientes sem interrompê-los com anúncios não solicitados.

Ele está presente em todas as ferramentas dessa categoria, incluindo e-mails marketing, blog posts, publicações em redes sociais, vídeos, webinars, whitepapers, ebooks e qualquer outro tipo de conteúdo (vamos falar sobre isso mais adiante).

Para você entender melhor, veja como ficariam as classificações em um diagrama básico:

marketing de conteúdo

Mas tem um detalhe importante: o marketing de conteúdo também está presente no outbound marketing, pois um bom conteúdo também é essencial para que a mídia paga seja bem-sucedida.

Por isso, podemos dizer que o marketing de conteúdo abrange todas as estratégias do marketing digital em alguma medida, mas tem mais impacto no inbound marketing.

Não à toa, Bill Gates afirmou lá em 1996 que “o conteúdo é rei”, prevendo que essa forma de marketing seria uma das mais importantes do nosso século. 

Breve história do marketing de conteúdo 

Já que falamos de Bill Gates e sua profecia, vamos aproveitar para conhecer a origem do marketing de conteúdo.

Ao longo da história, várias empresas usaram informações relevantes para alcançar mais pessoas e aumentar suas vendas.

Em 1888, por exemplo, a gigante Johnson & Johnson já estava publicando guias de saúde para promover seus produtos entre os médicos. 

Em 1895, a fabricante de máquinas agrícolas John Deere lançou uma revista para ajudar fazendeiros a tornar a produção mais lucrativa, com o intuito de divulgar seus equipamentos.

Já em 1933, a Procter & Gamble foi além e criou uma radionovela focada no público feminino e patrocinada pelo seu principal sabão em pó produzido na época. 

Depois, a partir da década de 1940, a televisão dominou a mídia e acabou com a ideia de conexão com o público, dando início à era da publicidade e propaganda como conhecemos.

Mas tudo mudou com a chegada da internet.

Na década de 1990, as empresas redescobriram o marketing de conteúdo e potencial de blogs e sites para atrair consumidores e gerar conteúdo relevante. 

Inclusive, o termo foi usado pela primeira vez em 1996 por um jornalista da American Society for Newspaper Editors, e em 1998 já existia o cargo de “diretor de marketing de conteúdo” na Netscape (primeiro grande navegador desenvolvido). 

Cada vez mais, o consumidor foi se cansando dos anúncios tradicionais e dando mais espaço para essa estratégia, que ganhou ainda mais força com as redes sociais e hoje é obrigatória em qualquer plano de marketing

Vale a pena fazer marketing de conteúdo?

De acordo com a pesquisa global Not Another State of Marketing Report, publicada em 2020 pelo HubSpot, 70% das empresas investem em marketing de conteúdo atualmente.

Dessas, 60% dizem que a estratégia é “muito importante” ou “extremamente importante” para os negócios.

O sucesso das estratégias de marketing de conteúdo é medido principalmente pelos fatores:

    • Geração de leads
  • Aumento das vendas
  • Aumento do tráfego
  • Melhora do engajamento no site da empresa
  • Melhora do engajamento nas redes sociais
  • Posicionamento de destaque no SEO
  • Conquista de autoridade para a marca.

O Second Street Lab compilou outras estatísticas interessantes sobre o assunto em 2020:

  • O Branded Content (conteúdo de marca) é até 22 vezes mais engajante do que anúncios pagos 
  • Os consumidores que têm o primeiro contato com seus conteúdos têm 14% mais chances de voltar para buscar mais informações
  • A lembrança de marca é 59% maior com o marketing de conteúdo, em comparação com anúncios digitais
  • O mercado de marketing de conteúdo deve ultrapassar 402 bilhões de dólares até 2025, impulsionado pela pandemia (o conteúdo nativo se tornou ainda mais importante, por despertar maior confiança no consumidor).

O próprio Neil Patel conta que teve um ROI de 1.000% criando guias avançados de marketing digital, com foco na estratégia de longo prazo. 

Logo, não faltam números para justificar por que o marketing de conteúdo vale a pena para a sua empresa. 

7 estratégias de marketing de conteúdo para aplicar na sua empresa

Agora que você sabe o básico sobre marketing de conteúdo, vamos ao que interessa: as estratégias para implementar no seu negócio.  

Veja como aplicar na prática e ter sucesso na internet.

1. Criação de blog corporativo

De acordo com estatísticas do HubSpot, o bom e velho blog está no Top 3 das mídias mais usadas no marketing de conteúdo das empresas, atrás apenas dos vídeos e ebooks.

Além disso, 46% da verba da área é direcionada a esse veículo simples, porém muito eficiente. 

Tudo o que você precisa fazer é adicionar um blog ao seu site oficial, usando o formato clássico www.empresa.com.br/blog, traçar uma estratégia e começar a produzir conteúdo relevante para o seu público. 

“Mas como eu vou ganhar dinheiro com isso?”, você deve estar se perguntando. 

A lógica é simples: você pode usar o blog como um ímã de clientes, gerar leads para a sua base e criar oportunidades de venda promissoras, já que está mirando no público que realmente precisa dos seus produtos e serviços. 

2. Investimento em SEO 

Não adianta ter um blog fantástico com conteúdos de primeira se ele não chegar até seu público-alvo, concorda?

Para isso existe o SEO (Search Engine Optimization), que significa Otimização para Mecanismos de Busca.

No relatório do HubSpot, 64% das empresas afirmam investir em SEO. 

Essa estratégia se baseia na adaptação do conteúdo para ganhar um bom posicionamento nos mecanismos de busca — especialmente o Google — e aparecer na primeira página quando seu público faz uma pesquisa. 

No caso, seus clientes encontram você por meio das palavras-chave, que são os termos digitados na busca que retornam seus artigos como resultado.

Quando você produz textos otimizados para SEO, por exemplo, consegue atingir em cheio o público-alvo e atrair mais tráfego orgânico para o seu site ou blog.

Se o conteúdo oferecer a resposta que o visitante estava buscando, você tem grandes chances de conquistar um lead e abrir caminho para uma venda. 

Além disso, o SEO garante a visibilidade e alcance que você espera no marketing de conteúdo. 

3. Geração de leads

Uma das estratégias mais usadas no marketing de conteúdo é a geração de leads, que consiste em captar os dados de visitantes do seu site ou blog para transformá-los em potenciais clientes.

Você pode fazer isso por meio de uma landing page, ou página de captura, que é basicamente uma página do site construída especialmente para receber um determinado público e conseguir um cadastro ou preenchimento de formulário.

Para convencer o visitante a fornecer seus dados, você pode oferecer em troca um conteúdo rico gratuito como um ebook, whitepaper, planilha, infográfico e qualquer material que tenha valor para esse público.

Então, a partir do momento em que ele preenche os dados e entra para a sua lista de e-mails, se torna um lead que poderá ser nutrido e convertido em cliente.

Funciona assim: o consumidor clica no seu link ou anúncio e, em vez de cair na página inicial do site, ele chega a uma landing page que oferece um ebook exclusivo para download em troca do nome, telefone e e-mail dele. 

Interessado no conteúdo, ele informa os dados e passa a receber seus e-mails e novos conteúdos, passando por um processo de qualificação até estar pronto para fazer a compra. 

4. Criação de conteúdos ricos

Os conteúdos ricos, ou materiais ricos, têm como principal característica o aprofundamento das informações. 

Eles são essenciais para gerar e nutrir leads, pois oferecem um conteúdo mais denso e educativo, altamente valorizado pelo público-alvo.

Veja alguns exemplos de formatos:

  • Ebook: é o livro digital, geralmente disponibilizado em pdf e com diagramação amigável para facilitar a leitura. É o formato mais popular nas estratégias de marketing de conteúdo 
  • White paper: é um relatório que apresenta dados aprofundados sobre um determinado tema, incluindo pesquisas sólidas, gráficos e dados científicos. Ele é muito usado por empresas B2B para gerar reconhecimento de marca e autoridade 
  • Infográfico: é um gráfico ilustrado e dinâmico que consegue resumir informações complexas de forma altamente visual 
  • Planilha: as planilhas são muito úteis para empresas e consumidores, pois dão muito trabalho para serem feitas do zero. Você pode oferecer planilhas de planejamento financeiro, orçamentos e planejamento de marketing, por exemplo
  • Estudo de caso: o estudo de caso, ou simplesmente case, mostra como seus produtos e serviços levaram seus clientes ao sucesso e é um ótimo aliado no marketing digital
  • Webinar: é um seminário online que pode ser transmitido ao vivo e distribuído para seu público-alvo, gerando autoridade e leads
  • Vídeos e lives: os vídeos e lives (transmissões ao vivo) também podem ser oferecidos como materiais ricos, com a vantagem do alto engajamento. O conteúdo pode ser uma palestra, entrevista com figura pública ou mesmo uma aula online.

Como vimos, um material rico é uma excelente isca para capturar leads na sua landing page, pois vale muito a pena preencher alguns dados para baixar um conteúdo exclusivo e de qualidade.

Da mesma forma, você pode usar esse tipo de conteúdo para nutrir seus leads com informações mais avançadas e prepará-los para a venda.

Só para contextualizar, o funil de vendas utilizado no marketing tem três principais estágios:

  • Topo do funil: fase de aprendizado, quando o visitante ainda está entendendo sua necessidade e deve receber conteúdos introdutórios
  • Meio do funil: fase de reconhecimento, quando o lead já entende sua necessidade e busca uma solução. É o momento de nutri-lo com conteúdos ricos e investir na qualificação
  • Fundo de funil: fase de consideração e decisão, em que o lead está pronto para ser abordado pelas vendas e deve receber mais informações sobre o produto ou serviço.

No caso, os conteúdos ricos podem ser utilizados desde o meio do funil para educar os leads e levá-los mais rapidamente à fase de decisão. 

5. Criação de conteúdo para redes sociais

Toda estratégia de marketing de conteúdo precisa incluir as redes sociais, onde é possível melhorar a conexão com o público e aumentar o engajamento.

De acordo com o HubSpot, 74% das empresas do mundo todo investem ativamente em estratégias de mídias sociais. 

O canal campeão continua sendo o Facebook, que já soma 2,7 bilhões de usuários e mais de 9 milhões de empresas anunciantes.

Em seguida, vêm o Instagram, Twitter e YouTube, e ainda há espaço para mídias como LinkedIn, Pinterest e Snapchat, dependendo do público-alvo.

Entre as táticas mais usadas na produção de conteúdo para redes sociais estão os posts patrocinados, posts em vídeo, parcerias com influenciadores digitais e conteúdo gerado por usuários. 

6. Produção audiovisual

O audiovisual é a maior tendência atual do marketing de conteúdo no mundo. 

Segundo o HubSpot, os vídeos já são o formato mais utilizado pelas empresas em suas estratégias, ganhando de textos e infográficos.

Eles são utilizados em sites, blogs e redes sociais, em especial o YouTube, que está no radar de 88% dos profissionais de marketing. 

Os podcasts também ganharam destaque na categoria, considerando que mais de 75% dos estadunidenses já consomem a mídia (HubSpot) — no Brasil, a produção de podcasts aumentou 103% durante a pandemia, segundo dados da Voxnest publicados no Terra em 2020.

7. Automação de e-mail marketing

O e-mail marketing está mais vivo do que nunca, apesar de ser um dos canais mais antigos do marketing de conteúdo.

De acordo com o relatório da HubSpot, o ROI da ferramenta disparou em 2020, chegando a um retorno de mais de 400% nas empresas pesquisadas. 

A prova desse crescimento é que 80% dos profissionais de marketing relataram aumento no engajamento do e-mail marketing no período.

Além disso, os e-mails tiveram uma taxa média de abertura de 17% e uma taxa de cliques de 4% — números excelentes para a internet, onde as empresas disputam a atenção dos consumidores em uma avalanche informacional. 

A tática mais utilizada atualmente é o envio de mensagens personalizadas em campanhas segmentadas, que podem ser facilmente automatizadas com soluções como RD Station e MailChimp

Afinal, cada vez mais os consumidores esperam conteúdos direcionados, e o e-mail é um ótimo canal para isso.

Terceirize seu marketing de conteúdo para especialistas

Se você não tem tempo ou estrutura para aplicar as estratégias acima, a solução é terceirizar seu marketing de conteúdo para quem entende do assunto.

A agência Redator Hacker é especializada em criar conteúdos diferenciados e pensados sob medida para o seu negócio e público-alvo.

Além de produzir textos de qualidade em escala, garantimos o melhor posicionamento no Google graças ao nosso método exclusivo de SEO, que coloca sua empresa no topo dos resultados — e mantém a conquista.

Também oferecemos os serviços de elaboração de relatórios de busca e treinamento de SEO e marketing de conteúdo.

Então, se você quer aparecer em destaque nos buscadores e captar a intenção do leitor, encontrou a empresa de produção de conteúdo certa.

Ficou claro o que é marketing de conteúdo e como aplicar no seu negócio?

Agora podemos conversar e montar uma estratégia para sua empresa decolar na internet.

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