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O que é copywriting de verdade e 13 erros que podem queimar o redator

Trabalho de copywriting

Saber o que é copywriting não é garantia de sucesso para o redator.

Tem muita gente no mercado que domina conceitos, mas não sabe como colocá-los em prática.

É aí que têm origem alguns dos principais erros de copywriting, por exemplo.

Todos nós caímos em armadilhas da escrita enquanto nosso texto evolui.

Todos, sem exceção. E isso inclui você.

Alguns erram mais, outros menos.

O problema quase sempre não está no erro em si, mas em não o reconhecer como tal.

É por isso que, neste artigo, você está sendo convidado a fazer uma reflexão, uma autocrítica.

Vamos apresentar alguns dos erros de copywriting que podem “queimar” o seu trabalho.

Leve o assunto muito a sério.

Se cometer algum dos deslizes que vamos citar, é possível (ou até provável) que o cliente que for “vítima” não o chame mais para nenhum job.

Trabalho de copywriting

O que é copywriting?

Antes de falarmos dos equívocos comuns entre redatores online, vale dar uma rápida pincelada sobre o conceito de copywriting.

Ele se refere à escrita persuasiva, à produção de conteúdo para sites e blogs com foco na promoção de um produto, uma marca, uma pessoa ou um negócio.

É, basicamente, o que você faz no dia a dia do marketing de conteúdo.

O foco está no texto original, relevante, que conduza o leitor à ação desejada, que pode ser uma venda, por exemplo.

Entendido esse ponto, vamos ao que interessa.

Erros de copywriting: fuja destas 13 ciladas

Agora, é a hora de ser sincero consigo mesmo.

Fique ligado e reflita: quais erros de copywriting fazem parte da sua rotina?

1. Cometer plágio

Plágio é a reprodução não autorizada de uma obra, que pode ser outro artigo que encontra na internet.

Esse seria o mais amador dos erros de copywriting, não fosse ele cometido por tantos profissionais.

Antes de se excluir desse grupo, é bom considerar que copiar uma única frase de outro texto já é considerado plágio.

E por incrível que pareça, para o redator, o transtorno maior nem é uma possível ação judicial reclamando direitos autorais.

Até porque raramente chega a esse ponto.

O site ou blog que se sente ofendido questiona e, quem reproduziu, corrige a falha.

A solução é simples, mas a consequência é óbvia: o freelancer perde um cliente.

O plágio vai contra tudo aquilo que se defende como um bom copywriting.

Resulta em mais do mesmo por não apresentar um conteúdo original.

Em razão disso, e também pela própria cópia identificada, o Google vai praticamente jogar o seu texto no lixo.

Se ele aparecer entre as sugestões de resultados de buscas, vai ficar esquecido em páginas sem acesso.

Em resumo: produza, não reproduza.

2. Fazer plágio mascarado

Há redatores que se acham muito espertos por resolverem jobs dando uma “tapeada” no conteúdo encontrado na internet.

Recebem uma demanda, copiam a pesquisa para um documento e alteram trechos para entregar ao cliente como a sua solução para aquela palavra-chave.

Afinal, já que o texto não tem uma só frase igual a outro, não é plágio.

Legalmente, até pode ser.

Mas como lembramos no tópico anterior, a questão é muito mais moral e ética do que legal.

Clientes minimamente atentos utilizam softwares detectores de plágio.

Essas ferramentas sinalizam todos os trechos iguais a outros já publicados.

Ou seja, não precisa ter uma frase copiada na íntegra para ela entregar o redator.

Na verdade, ela denuncia que o seu modo de operação não é confiável.

O cliente deseja um conteúdo original, escrito e não reescrito.

Seu estilo precisa aparecer no texto e não fragmentos coletados de outros redatores.

Quer um conselho?

Faça a sua pesquisa, é claro, mas não produza o conteúdo sobre ela.

Guarde-a em um outro documento, apenas para referência.

Escreva sobre uma tela em branco.

Abomine o Ctrl C + Ctrl V.

3. Traduzir conteúdos em inglês

Todo redator tem seu estilo de escrita.

Ainda que produza dois textos sobre temas diferentes, deixará em ambos algumas de suas marcas.

Quem lê com atenção percebe.

Seu cliente, que está pagando, lê com atenção.

Aonde queremos chegar?

Que entregar conteúdo copiado de sites em inglês e traduzido para o português não funciona.

Seu estilo não estará ali.

O efeito será o mesmo do texto plagiado ou reescrito.

Esse é outro dos erros de copywriting que revela um redator preguiçoso, não comprometido com o job e desinteressado em entregar a melhor resposta para a palavra-chave em questão.

Você pode (e deve em alguns casos) qualificar seus textos a partir de referências de sites estrangeiros.

O equívoco passa longe disso.

Só não dá para cair na cilada de dar aquela “tapeada” na tradução para entregar ao cliente.

Não custa repetir: produza, não reproduza, nem reescreva.

4. Exagerar no vocabulário

Produção de conteúdo não é literatura.

Se você tem um vocabulário vasto, guarde-o para ocasiões especiais.

Escreva poemas, talvez um livro.

No texto que o cliente deseja, a linguagem precisa ser simples e acessível.

Não significa usar gírias (exceto se for uma exigência específica do projeto), mas permitir que o leitor comum entenda o que você deseja transmitir a ele.

Seu desafio é facilitar, não complicar.

Pense na persona. Será que ela entenderia o que você está tentando dizer?

Não há como o leitor se ver envolvido por aquilo que não compreende.

Coloque na conta também os estrangeirismos.

Dependendo da persona do artigo, não há problema algum em usar termos em inglês, por exemplo.

Já em outros casos, nem explicar o que a palavra em questão significa vai resolver.

O melhor mesmo é apagar a frase e começar de novo, sem a expressão da discórdia.

5. Desconhecer a persona

Aqui, temos um erro que complementa o anterior.

Quando você não sabe para quem está escrevendo, fica difícil acertar no tom de voz.

Por outro lado, raramente chegará até você um projeto que não tenha as suas personas bem definidas.

Então, um dos erros de copywriting é não averiguar antes de começar a escrever quais são as características do leitor ao qual seu texto se destina.

Pior ainda é saber quem é a persona, mas não conseguir conversar com ela durante a produção de conteúdo.

Nesse caso, o problema é outro: a falta de habilidade como redator.

6. Ignorar o SEO

Seu cliente contrata seus textos por uma razão: ele quer receber um conteúdo que o posicione no topo do Google.

Para isso, ele precisa de um artigo construído com as melhores técnicas de SEO.

São pequenos “segredos” que todo copywriting precisa dominar ao escrever.

Não basta se posicionar como um redator que tem noções ou conhecimento em SEO.

Isso é insatisfatório para o mercado.

Mas também não dá para dizer uma coisa e mostrar outra – o que também é um erro grave.

Ou você domina o SEO, ou não está pronto para os desafios atuais.

Seu cliente quer e precisa de uma solução.

O que você oferece a ele?

7. Fazer afirmações genéricas

Erro extremamente comum, mas que facilmente passa despercebido pelo redator.

Quando você transfere o consenso popular para o texto, mas sem usar base estatística, deixa de dar ao leitor uma informação relevante.

Usar afirmações genéricas significa apresentar um dado sem fonte.

É como dizer que vai chover amanhã sem indicar de onde partiu essa previsão.

Esse exemplo é apenas para que entenda o conceito.

Ao cair nessa armadilha, o artigo perde em consistência e em credibilidade.

Reduz a confiança do leitor nele.

No seu texto, esse tipo de erro vai se materializar de diversas formas.

Veja algumas delas:

  • Brasileiro adora comprar no cartão de crédito
  • Toda mulher sonha em ser mãe
  • A gasolina no Brasil é uma das mais caras do mundo
  • Ninguém gosta de ir ao banco
  • A maioria das empresa no país fecha precocemente
  • Comer fora é mais caro do que almoçar em casa
  • O número de fumantes cai todos os anos.

Dá para entender claramente do que estamos falando, não é mesmo?

Não significa que as afirmações estejam erradas, ou que alguma delas esteja.

A questão é que algo genérico assim carece de fontes e não se sustenta.

E o principal: na maioria dos casos, se o redator tiver um pouco de capricho, encontra referências para embasar o que afirma.

Por exemplo, não é difícil localizar pesquisas sobre as preferências de pagamento do brasileiro em suas compras.

O mesmo vale para o preço da gasolina no mundo, sobre o fechamento de empresas, gastos com alimentação e o número de fumantes.

A cada dia, surge uma nova pesquisa em diferentes áreas.

É informação produzida por fontes confiáveis.

Então, por que ser genérico?

8. Extrapolar nas citações

Já que falamos em referências, precisamos destacar mais um dos erros de copywriting relacionado a elas.

Agora, o problema não é a falta, mas o excesso.

Sempre é válido ter a opinião de um especialista reforçando algum ponto destacado no texto.

Pode ser um trecho retirado de artigo próprio, de entrevista concedida a outro veículo ou mesmo uma postagem dele em sua rede social.

A questão é saber explorar esse recurso e não usar o especialista como muleta.

Uma frase entre aspas está de bom tamanho, com o link para o conteúdo original.

Quando você decide copiar um parágrafo inteiro, com três ou quatro frases, está transferindo um problema.

Ou seja, dá a entender que você não compreende o assunto de maneira suficiente para explicar ao leitor com as suas palavras.

Use a citação para dar ênfase a algo que já destacou no artigo.

Mas não substitua o seu texto por ela.

9. Ser cansativo e desinteressante

Na internet, a concorrência é ferrenha.

Conforme o assunto sobre o qual está escrevendo, há centenas de posts que disputam o posto de melhor solução.

Isso é ótimo para o leitor, que pode rapidamente passar o olho pelo texto e decidir se dá a ele o benefício de uma linha a mais.

Sete segundos.

Esse é o tempo que você tem para fisgar esse usuário que chega ao seu artigo.

Se dentro desse prazo ele não se sentir atraído, fecha a aba e parte para a próxima.

É por isso que um dos piores erros de copywriting é não ir direto ao ponto.

Se o usuário busca por “como fazer passaporte”, ele precisa ter a resposta logo – e não ser enrolado só para chegar ao fim do texto.

Não canse o leitor e não brinque com a sua paciência.

O tempo dele é valioso e muito disputado para você querer enfeitar demais o texto.

Artigos para blog não são storytelling, técnica na qual é preciso narrar uma história em detalhes.

Aprenda a captar a essência da palavra-chave e ofereça a resposta a ela.

Depois, complemente seu post com dicas relacionadas e imprescindíveis para quem quer saber “como fazer passaporte”.

10. Não permitir que o leitor respire

Como um bom copywriting, você precisa saber a hora de aplicar uma pausa, colocar um ponto final e dar um Enter.

Frases longas dificultam o entendimento por parte do leitor.

Parágrafos longos cansam os olhos.

Se o usuário chega ao seu texto a partir de um smartphone, então, ele foge na hora.

O texto para a web não se parece em nada com um artigo de jornal impresso.

Então, aprenda a construir frases em ordem direta e em períodos mais curtos.

O próprio plugin Yoast, no WordPress, torce o nariz para frases com mais de 20 palavras.

Em termos de SEO, não há razão para ter tantas palavras em uma só linha.

Ao permitir que o leitor respire, inserindo pausas no texto, você dá um passo importante no seu envolvimento e na condução durante a leitura.

E nunca esqueça: seu cliente é o primeiro leitor a ter contato com seu artigo.

Não se “queime” com ele.

11. Pecar na revisão

Faça uma reflexão: quanto tempo você “perde” se ler o seu artigo do início ao fim uma vez mais antes de entregar ao cliente?

Dez minutos? Vinte? Meia hora?

Mesmo que tome um tempo que considera precioso, é um erro finalizar o texto e não o revisar.

Por maior atenção que você tenha ao escrever, sempre escapa alguma coisa. Sempre.

Entenda que seu texto é o seu verdadeiro portfólio, seu cartão de visitas.

Que imagem você quer passar através dele?

Um redator competente e caprichoso?

Ou um profissional desleixado, que peca nos detalhes?

Pior do que perder um cliente por não estar pronto para o mercado é isso ocorrer por um erro tão bobo.

12. Não dar valor a um bom feedback

Lidar com críticas pode ser difícil.

Isso fica ainda pior quando o cliente não tem tato para criticar e acaba passando do ponto.

Tudo isso é verdade.

Por outro lado, quando a crítica é bem embasada, é um equívoco grande se sentir ofendido e não levar em consideração.

Tudo o que você está lendo neste artigo, por exemplo, pode soar como uma crítica ao seu trabalho.

Não há mal nenhum nisso.

Veja como um aprendizado, uma real oportunidade de melhoria.

Se, hoje, você já consegue jobs mesmo cometendo alguns dos erros de copywriting que citamos, imagine o quanto a sua carreira ainda pode decolar?

Então, tome a iniciativa.

Peça ao cliente para dar um feedback sobre o seu trabalho.

Se tem um contrato mais longo com ele, combine feedbacks periódicos.

Seu texto pode apresentar alguma instabilidade que você não percebeu.

Nunca esqueça que os mesmos detalhes que o levam a perder um cliente são aqueles que podem garantir a manutenção da parceria.

13. Ser insuficiente

Para fechar, esta última dica resume tudo o que vimos até aqui.

Se você se identificar com ao menos um dos erros de copywriting, significa que ainda é um redator insuficiente para o mercado.

Talvez até seja melhor que a média, é claro.

Mas isso não basta.

Não encontre justificativas nas deficiências dos demais redatores.

Invista em você, estude sobre SEO, qualifique seu texto e construa uma carreira de sucesso.

Conforme evolui, você atrai clientes melhores, pode elevar o seu preço por texto e trabalhar com mais tranquilidade.

Isso sem falar na independência financeira, é claro.

Pare de errar e dê uma chance a você mesmo

Este artigo abordou o que é copywriting e os principais erros que atrapalham os produtores de conteúdo na web.

Para quem deseja fazer da profissão de redator a sua carreira, é imprescindível estar atentos às dicas que conferiu ao longo do texto.

Tenha em mente que, por mais que você possua um bom texto e seja elogiado por isso, sempre pode melhorar.

Para vencer em um mercado tão concorrido como o seu, não basta ser bom.

É preciso ser o melhor.

E, entre os melhores, estão aqueles que decidem parar de errar e investir no próprio aperfeiçoamento.

Um curso de marketing digital, que agregue valor ao trabalho do redator freelancer, é uma excelente oportunidade de se diferenciar.

Ainda mais quando a qualificação em questão é o Redator Hacker, a única voltada a produtores de conteúdo no Brasil.

Gostou do artigo? Tem alguma dúvida? Deixe seu comentário abaixo e conte a sua experiência com copywriting.

11 Comments

  1. Ana disse:

    No item sobre afirmações genéricas faltou lembrar os leitores que ninguém vai encontrar dados que comprovem que “toda mulher sonha em ser mãe”, pelo contrário.

    • Rafael Geyger disse:

      Olá Ana.

      É verdade!

      O redator pode no máximo encontrar pesquisas que sinalizem que um percentual X de mulheres tem esse sonho. Mas ele certamente não será de 100%, como a afirmação genérica induz a acreditar.

      Isso só reforça que precisamos fugir dessa armadilha em nossos textos.

      Obrigado pela contribuição!

  2. Valdirene disse:

    Conteúdo fantástico. Conseguiu desenvolver e prender minha atenção.

    • cristiane ribeiro disse:

      Ficaria grata se pudesse confirmar se é correto iniciar uma frase com a preposição “mas”.

  3. cristiane ribeiro disse:

    Considero o tema do artigo muito interessante! Fiquei confusa quanto algumas colocações: quando afima que o texto não deve conter frases longas, por exemplo. Vi que várias frases foram iniciadas após um ponto final, mas isoladas simplesmente não têm sentido. O recurso do uso de frases curtas deve ser utilizado sacrificando a norma culta? Compreendo o dinamismo dos textos na era digital mas esse recurso me acusa estranheza, confesso.

    • Gustavo disse:

      Oi, Cristiane! Tudo bom? Sim, a gente sacrifica a norma culta em vários momentos. Os dispositivos móveis e digitais revolucionaram a leitura, e os redatores que não se adaptam acabam perdendo leitores. Encaramos o texto de um post como uma interface de um jogo, em que o usuário vai navegando pelos tópicos e pelas frases de acordo com inúmeros fatores, sem recorrer à ordem tradicional da leitura, da primeira à última frase. Acreditamos que a estranheza vai ser reduzida aos poucos 🙂 Uma boa maneira de entender a lógica dessas mudanças é ler esse mesmo texto em um dispositivo de 4 polegadas.

  4. Adriana Cristina disse:

    Olá! Bem, estava pesquisando conteúdo sobre um assunto e achei um texto em um site americano (de especialistas) . Minha ideia é colocá-lo na íntegra com as devidas referências e link para o artigo original. Farei um comentário inicial ou de conclusão. Sua opinião?

    • Rafael Geyger disse:

      Adriana, tudo bem? Se a sua intenção com este artigo é classificá-lo bem no Google e gerar tráfego orgânico, o ideal é produzir um texto original e não uma tradução. Ou seja, se conectar com seu público a partir da sua escrita, mas linkando para o conteúdo original. Por outro lado, se a estratégia compreende apenas apresentar o artigo como informação útil ao seu leitor, vale uma introdução breve, justamente com esse caráter de apresentação. Será uma forma de mostrar ao leitor o que virá a seguir. Abraços!

  5. Rubens Lace disse:

    Estou iniciando e tenho algumas (muitas) dúvidas. Tenho um vocabulário muito bom, já fui repórter e sou cronista. Meus textos são sempre muito apreciados. Mas os faço sem a preocupação de palavra chave, marketing digital, e outros. Não utilizo muito frases longas, ao natural. Então quero entrar neste meio, mas com o pé direito. Pode me indicar alguns cursos on-line que me embase em cada uma das necessidades de um redator? Agradeço.

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